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6 Condições Para que as Orações Sejam Atendidas

Condições para que as Orações Sejam Atendidas

Conteúdo

Introdução

Muitas vezes, oramos a Deus e esperamos uma resposta, mas nem sempre entendemos os motivos pelos quais Ele atende algumas orações e outras não. A Bíblia nos ensina que existem princípios que influenciam a forma como Deus responde às nossas petições. Neste estudo, explorarei as 6 Condições Para que as Orações Sejam Atendidas, analisando o que as Escrituras dizem sobre fé, perdão, obediência e outros aspectos essenciais para uma vida de oração eficaz.

Devemos Orar

A Bíblia nos ensina a orar a Deus. Todos podemos elevar nossas vozes ao Deus do céu. É um privilégio que temos por meio de Jesus, o nosso mediador. Porém, a Bíblia também apresenta algumas condições existentes para que Deus atenda às nossas orações, ou a quem nos pede que oremos.

No estudo de hoje, aprenderemos um pouco mais sobre a oração. Nesse estudo, apresentaremos as condições necessárias para que Deus nos ouça.

1° Condição: Ter Fé e Crer em Deus

Hebreus 11:6 – “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam

Marcos 11:24 – “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis

Das 6 condições para que as orações sejam atendidas, a primeira que podemos mencionar é a de ter fé em Deus. Ter fé é o mesmo que acreditar e confiar nEle. O texto bíblico nos diz que tudo o que pedirmos a Deus, devemos crer que a receberemos. Obviamente, existem exceções para o que pedirmos a Deus, conforme iremos ver mais à frente.

Quando Deus promete uma bênção, podemos pedi-la a Ele, pois Ele nos prometeu! Se as condições para recebê-la estiverem dentro das expectativas e condições do Senhor, Ele certamente a concederá ao Seu filho. Porém, para que isso ocorra, é necessário que tenhamos fé e confiança em Suas promessas. Deus é Aquele que sonda os nossos corações. Ele conhece quando fazemos nossos pedidos apenas de palavras ou se de fato existe confiança e crença quando pedimos algo. Ele recompensará cada um conforme a sua fé.

2° Condição: Perdoar o Nosso Próximo

Tiago 4:3 – “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites

A segunda condição para que Deus atenda às nossas orações está relacionada ao propósito pelo qual pedimos algo. O apóstolo Tiago nos alerta que muitos pedidos não atendem porque são motivados por intenções egoístas. Mesmo que nossas intenções pareçam boas, Deus conhece os resultados das bênçãos que nos concede e sabe como elas podem afetar não apenas a nossa vida, mas também a de outras pessoas.

Um exemplo disso pode ser o desejo de se tornar um grande médico. Embora o pedido de sabedoria pareça legítimo, Deus, em Sua onisciência, conhece as consequências futuras que não conseguimos ver. Imagine que, ao passar em um vestibular de medicina, a pessoa se desvie dos princípios de Deus durante a faculdade, abraçando teorias que a afastam da fé. Apesar de o pedido parecer bom à primeira vista, ele pode ter consequências destrutivas para a vida espiritual de quem o faz.

Portanto, os pedidos que fazemos a Deus não devem ter propósitos egoístas. Mesmo que não haja intenções egoístas, pode ser que o que pedimos se torne prejudicial à nossa fé. Deus, em Sua sabedoria, sabe o que é melhor para nós e, muitas vezes, não atende a pedidos que possam nos afastar d’Ele ou que tragam mais mal do que bem em nossa vida.

3° Condição: Perdoar o Nosso Próximo

Mateus 6:14-15 – “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas

Os cristãos praticam amplamente a oração do “Pai Nosso“, ensinada por Cristo no Sermão da Montanha. No entanto, muitos a repetem sem refletir sobre o que estão pedindo, especialmente na parte que diz: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12). Jesus nos ensina que o perdão que pedimos a Deus está condicionado à nossa capacidade de perdoar aos outros.

Jesus adverte claramente que, se não perdoarmos aos outros, Deus também não nos perdoará. O perdão divino está diretamente ligado à nossa disposição de perdoar aqueles que nos ofendem. Portanto, como esperar que Deus atenda ao nosso pedido de perdão, se não demonstramos a mesma atitude em relação aos nossos semelhantes?

Esse princípio vai além do perdão e se aplica a outras situações em que pedimos algo a Deus. Se, por exemplo, nos recusarmos a ajudar alguém que está em necessidade, Deus pode rejeitar nosso pedido de ajuda semelhante. O ato de não perdoar ou de agir egoisticamente com os outros pode invalidar nossos próprios pedidos a Deus, a menos que haja verdadeiro arrependimento por nossas ações. Dentro as condições para que as orações sejam atendidas, perdoas o nosso próximo é de extrema importância!

4° Condição: Não Viver na Iniquidade

Provérbios 28:9 – “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável

Salmos 66:18 – “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá

Isaías 59:2 – “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça

Para que Deus atenda às nossas orações, é essencial que não vivamos na prática do pecado e da iniquidade. Quando desobedecemos à Sua vontade, nos afastamos de Sua comunhão e, portanto, não podemos ser considerados filhos de Deus. Nesse caso, a única oração que Deus atenderá é a de arrependimento e pedido de perdão, o que deve resultar em uma mudança genuína em nossa vida, abandonando a prática do pecado.

Muitos cristãos, no entanto, vivem em pecado e ainda se consideram filhos de Deus. Contudo, Deus é claro ao dizer que as nossas iniquidades criam separação entre nós e Ele. Se não vivemos de acordo com Seus princípios, Ele não ouvirá nossas orações, independentemente de como nos sentimos próximos d’Ele. Quando nos afastamos de Seus caminhos, Ele não atende nossas petições.

Se atendemos ainda à iniquidade em nosso coração, se nos apegarmos a algum pecado consciente, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita será sempre aceita. Depois de termos reparado todas as faltas de que temos consciência, poderemos crer que Deus atenderá às nossas petições. Nossos próprios méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Cristo que nos salvará, Seu sangue é que nos purificará; nós, porém, temos uma obra a fazer para cumprir as condições da aceitação” – Caminho a Cristo, pág. 95-96.

5° Condição: Guardar os Seus Mandamentos

1 João 3:22 – “E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista

A quarta condição nos apresenta a necessidade de deixarmos de praticar o que é errado. A quinta condição nos apresenta a necessidade de vivermos e obedecermos à vontade de Deus, dentro do limite que a conhecemos.

O apóstolo João justifica que receberemos de Deus o que pedirmos justamente “porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista“. Repare que aqui existe uma posição ativa do lado de quem pede. Um cristão que se considera filho de Deus a ponto de solicitar algo deve estar vivendo os Seus princípios para que Deus atenda às suas petições.

Não basta “não fazer o que é errado“! Precisamos fazer o que nos é solicitado! Muitos podem se considerar como não estando vivendo na prática da iniquidade (quarta condição), porém, falham grandemente nessa quinta condição!

Guardar os Seus Mandamentos e uma das condições para que as orações sejam atendidas. Obviamente que essa condição se torna condicional àquilo que lhe é conhecido. Deus nunca cobrará de alguém que faça algo que não sabe o que deve ser feito, nem mesmo quando lhe é conhecido parcialmente, sem ter o entendimento pleno de algum mandamento. Deus é chamado de “bom juiz” e certamente analisa caso a caso.

6° Condição: Decisão Convicta e Insistência

Lucas 11:5-8 – “Disse-lhes também: Qual de vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu chegou à minha casa, vindo de caminho, e não tenho que apresentar-lhe; Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar; Digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe dará tudo o que houver mister.

A sexta condição está relacionada à insistência e importunação do pedinte. No exemplo prático que Jesus apresentou no texto acima, Deus também considera a insistência no pedido feito. A insistência demonstra real preocupação e interesse por aquilo que está pedindo. Deus prova os nossos pedidos pela constância e insistência com que pedimos. Claro que não basta apenas “importunar” a Deus com um determinado pedido para que Ele nos conceda. Também precisamos considerar tudo o que foi apresentado nas demais condições.

A Bíblia nos apresenta essas 6 condições para que o Senhor possa atender às nossas orações. É claro que existem exceções em cada uma delas, e tudo isso depende do conhecimento e momento em que a pessoa se encontra. Deus é bom, e sabe julgar cada caso, conforme mencionei anteriormente. Há momentos em que o Senhor poderá atender a um pedido de alguém, mesmo que este não esteja vivendo dentro dessas condições, pois Ele é Deus e sabe de todas as coisas! Mas, da nossa parte, cabe unicamente cumprir o que conhecemos, pedir com fé e crer que receberemos, conforme à Sua vontade!Também precisamos considerar tudo o que foi apresentado nas demais condições.

Sugestão de Leitura:

Que Deus nos abençoe!

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