No decorrer desta jornada histórica e profética, vamos explorar como Nasce um Império Temido em meio ao colapso do Império Romano e às sucessivas invasões bárbaras. Investigaremos como o Papado ascendeu ao poder político e espiritual, substituindo os césares e moldando uma nova ordem na Europa. Vamos descobrir como as alianças, as guerras religiosas, as perseguições e os decretos imperiais pavimentaram o caminho para a formação de um poder singular, profetizado séculos antes nas Escrituras. Analisaremos os eventos, personagens e manobras que revelam não apenas o surgimento de uma instituição dominante, mas também o cumprimento fiel das palavras proféticas no livro de Daniel.
Sugiro a Leitura Prévia:
O Paganismo Cresce na Igreja
Apesar da morte de Constantino (337 d.C.) e da ascensão ao trono de seu sobrinho Juliano, o Apóstata (361 d.C.), a Igreja continuava seu processo de sincretismo com o paganismo, crescendo e ampliando sua influência por todo o mundo conhecido. Contudo, a prosperidade aparente da Igreja foi grandemente ameaçada pelas incessantes invasões dos povos bárbaros. Isso gerava grande preocupação, já que esses povos, longe de apoiar os dogmas eclesiásticos, eram em sua maioria reis arianos (seguidores da doutrina do sacerdote egípcio Arrio, que negava a divindade de Cristo e era grande inimigo da Igreja).
Para solucionar esse problema, a Igreja arquitetou um ambicioso plano de conquista com o objetivo de incorporar essas nações ao romanismo. Juan Manuel Pacheco descreve o processo de forma vívida:
“As invasões bárbaras têm conseguido romper as fronteiras do Império Romano e se precipitam como uma torrente por todo o território romano. A Igreja, que havia posto tão profundas raízes na civilização antiga, permanece, apesar de tudo, em pé e empreende a conquista de todos aqueles povos para o evangelho. Um após outro, aqueles reinos bárbaros se incorporaram à Igreja, a quem reconheceram como mãe e mestra.
Ao se derrubar o Império Romano, os francos haviam se estabelecido no norte da Gália. Mostravam-se impenetráveis à civilização romana, mas, ao obter o trono, o rei Clóvis tornou-se alvo de grandes esperanças por parte do episcopado. Feito esposo da católica Clotilde, acabou por vencer suas inseguranças. Recebeu o batismo, juntamente com três mil homens de sua guarda, em 25 de dezembro de 498.
Os suevos, deixados de lado pelos visigodos na Galícia (Espanha), eram arianos. Seu rei, Teodomiro, impressionado pela cura milagrosa de seu filho, passou ao catolicismo com todo o seu povo.
Os visigodos, estabelecidos na Espanha, estavam contaminados pelo arianismo. No Concílio de Toledo, realizado em 589, o rei abandonou a heresia, iniciando uma era de esplendor para a Igreja espanhola.
Os anglo-saxões, ainda pagãos, foram convertidos por influência do Papa Gregório Magno. Agostinho conseguiu converter Etelberto, rei de Kent (597), juntamente com grande parte de sua nação.
Os alemães, habitantes das fronteiras do Reno, foram evangelizados principalmente por dois monges irlandeses: São Columbano e São Galo.
São Gregório Magno também atuou ativamente na conversão dos lombardos, que haviam ocupado o norte da Itália, e conseguiu manter uma paz instável entre estes e os bizantinos” – Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la Iglesia, págs. 72-76, Bedout.
O Surgimento de um Chifre Pequeno
O profeta Daniel declarou:
Daniel 7:8 – “Enquanto eu contemplava os chifres, outro chifre menor saiu dentre eles“
A história confirma a veracidade dessa profecia. Dois anos após o início dos ataques conjuntos das tribos bárbaras contra Roma, nasceu o Catolicismo (um poder distinto que surgiria em meio aos reinos que se formavam sobre as ruínas do Império Romano).
O Vaticano
No ano 378, os visigodos derrotaram o imperador romano do Oriente, Valente, na Batalha de Adrianópolis. Esse evento levou os imperadores romanos a aceitarem definitivamente os visigodos, permitindo que se instalassem ao sul do rio Danúbio, nas regiões da Panônia e Mésia. A partir de então, o Império Romano entrou em um processo longo e progressivo de desintegração.
Dois anos depois, em 380, com o Édito de Tessalônica, foi decretada a proibição do arianismo no Oriente, e a doutrina ortodoxa de Atanásio foi oficializada como religião do Estado. Assim nascia o Catolicismo (Historia Universal, tomo 8, págs. 158, 161, Nauta).
A Queda do Império Romano
Os historiadores concordam que, por trás da impressionante queda do Império Romano, provocada pelas invasões bárbaras, o pontífice romano assumiu o lugar dos antigos césares, dando origem a um novo império que viria a dominar completamente a Europa. Como descreve o historiador:
“Enquanto a administração do Império Romano se desmoronava por todo o Ocidente – fato que teve início antes mesmo das invasões bárbaras – o Papado converteu-se na instituição mais estável da Itália e, em muitos aspectos, assumiu o papel dos antigos imperadores. O Papado não é mais do que o espectro do desaparecido Império Romano, e sua coroa repousa sobre a tumba daquele império. O Papa herdou da Roma pagã a ostentação dos trajes, cerimônias e estruturas administrativas. Não apenas era o líder cristão e protetor da religião ortodoxa, mas também a semente da civilização romana, que se erguia em oposição à grande massa de invasores bárbaros” – Historia Universal, tomo 9, pág. 12, Nauta. (Uma declaração similar aparece em The Papal Monarchy, págs. 45-46, do sacerdote católico William Francis Barry).
Além disso, reforçando esse papel central da Igreja Romana na nova configuração do poder:
“Sob o Império Romano, os papas não possuíam poderes temporais. Mas quando o Império se desintegrou e foi substituído por um grande número de reinos rudes e bárbaros, a Igreja Católica Romana não apenas tornou-se independente dos Estados em assuntos religiosos, mas também passou a exercer autoridade sobre assuntos seculares” – The Papacy and World Affairs, pág. 1, University of Chicago Press.
Malachi Martin, ex-sacerdote jesuíta, também afirma:
“Durante três séculos, a Igreja Romana havia transformado a estrutura administrativa do Império Romano… Seu palácio romano, no Latrão, tornou-se o novo senado. Os bispos residentes em Roma, os sacerdotes e os diáconos colaboravam com o Papa na administração desse novo império” – Malachi Martin, The Decline and Fall of the Roman Church, pág. 105.
No entanto, a rapidez com que o Papado ascendeu ao poder foi acompanhada de grandes obstáculos. Três reinos bárbaros – incluindo os hérulos, que ainda governavam na cidade de Roma – recusaram-se a tornar-se católicos como os demais e ameaçavam destruir o império que estava nascendo.
“Os ostrogodos se estabeleceram ao norte da Itália, e um de seus mais notáveis reis foi Teodorico. Mesmo sendo ariano, a princípio foi favorável aos católicos. No entanto, por razões políticas e religiosas, mudou de atitude… Como o Papa não pôde consentir conscientemente em tudo o que o rei queria, Teodorico apressou seu regresso e o colocou em um calabouço, onde morreu. Em nenhuma parte os católicos sofreram tanto como no norte da África. A região foi invadida pelos vândalos por ordem de Gensérico, um chefe ariano que odiava os católicos. Bispos foram desterrados, e alguns deles, assim como muitos fiéis, morreram sob tormentos. Seu filho Humerico mostrou-se ainda mais feroz, redobrando os horrores da perseguição” – Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la Iglesia, págs. 69-70, Bedout.
“Entre outras, essas nações bárbaras que ocupavam diversas partes do Império tinham nome: hérulos, vândalos e ostrogodos. Diante do perigo de contaminação religiosa representado por esses hereges no seio da cristandade, o papado não podia senão desejar a eliminação de tal obstáculo” – Antolín Diestre Gil, El sentido de la historia y la palabra profética, vol. 2, pág. 130, Clie.
O Papado Cresce
Mas como o papado poderia destruir esses três reinos se não dispunha de um exército? E mais: como poderia fazê-lo tratando-se de um poder essencialmente religioso? A resposta está nas Escrituras:
“Seu poder se fortalecerá, mas não com força própria” – Daniel 8:24.
Isso indica que o Papado utilizaria outros para alcançar seu objetivo – fato plenamente confirmado pela história:
“Os bispos não paravam de apelar ao imperador para ajudá-los… Por instigação de Zenão, imperador do Oriente e amigo pessoal do bispo de Roma, uma primeira potência ariana foi destruída. Em 493, os hérulos foram expulsos da Itália por Teodorico” – Antolín Diestre Gil, El sentido de la historia y la palabra profética, vol. 2, págs. 130-131, Clie.
“Justiniano, imperador de Bizâncio no ano 527, desejava restabelecer a autoridade imperial no Ocidente. Assim, Belisário, o melhor de seus generais, combateu em Cartago, de onde expulsou os vândalos e recuperou grande parte das antigas possessões romanas no norte da África. Mais tarde, comandou uma expedição na Itália e, no ano 553, expulsou os ostrogodos” – Historia Universal, tomo 9, pág. 13, Nauta.
O Fim do Último Poder Ariano
Ainda que a expulsão definitiva do último poder ariano tenha ocorrido em 553 d.C., foi o ano de 538 que marcou seu fim simbólico. Nesse ano, Justiniano fez desembarcar seus exércitos na Itália. Ele tomou a cidade de Roma e a entregou ao Papa (Charles Diehl, Cambridge Medieval History, tomo 2, pág. 15).
Com isso, o imperador pôs em vigência o decreto que havia escrito cinco anos antes, no qual reconhecia o Papa como “cabeça de todas as santas igrejas” e “cabeça de todos os santos sacerdotes de Deus” (Código de Justiniano, livro 1, título 1).
Dessa maneira, as palavras: “E diante dele foram arrancados três chifres dos primeiros” tiveram pleno cumprimento (Daniel 7:8,20).
Ainda que a profecia mostre que o poder do papado no tempo das invasões bárbaras era “pequeno“, ela anuncia que sua autoridade e influência cresceriam gradualmente até torná-lo “maior que seus companheiros“.
Citações Históricas
As citações históricas a seguir demonstram esse desenvolvimento:
“No ano 1076, Henrique IV, rei da Alemanha, destituiu o Papa, acusando-o de criminoso por haver ultrapassado os limites de sua autoridade. O Papa Gregório VII respondeu excomungando o imperador e liberando seus súditos da obediência a ele devida. Abandonado pelos príncipes germânicos, o imperador encontrou-se só e isolado. Cruzou os Alpes em pleno inverno para pedir perdão ao Papa, e dizem que permaneceu de pé no pátio do castelo de Canossa, no norte da Itália, por três dias e três noites, em janeiro de 1077, antes de receber a absolvição” – Historia Universal, tomo 9, pág. 23, Nauta.
“Com a eleição do cardeal Lotário de Segni para o sumo pontificado, sob o nome de Inocêncio III, o papado alcançou o auge de seu poder. Como juiz da eleição imperial, fez com que Otão IV fosse reconhecido como imperador da Alemanha e, quando este violou os juramentos feitos em sua eleição, o depôs e escolheu Frederico II da Sicília dentre os príncipes alemães. Na França, obrigou o rei Filipe Augusto a aceitar sua esposa legítima, a princesa Isambur. João Sem Terra, da Inglaterra, após longa disputa com o Papa, revogou todas as leis que perseguiram a Igreja e declarou a Inglaterra feudo da Santa Sé” – Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la Iglesia, pág. 108, Bedout.
O poder secular sobre as nações europeias foi usado para silenciar todos os que se recusavam a aceitar suas doutrinas. Os livros de história estão repletos de descrições horrendas desses eventos:
“Em Clermont, França, em 1095, realizou-se um grande concílio com mais de 200 bispos e numerosos nobres. Urbano II, o Papa, dirigiu um discurso eloquente aos presentes: ‘Deus concedeu aos franceses, sobre as demais nações, uma grande eficácia militar. Por Ele, deveis empreender imediatamente esta ação como remissão dos nossos pecados’… Quando o Papa concluiu, todos gritaram: ‘Deus o quer!’… Os cruzados massacraram durante três dias os habitantes da cidade, saqueando tudo. Homens, mulheres, crianças e muçulmanos foram assassinados; os judeus foram queimados em suas sinagogas, e a grande mesquita foi saqueada” – Historia Universal, tomo 9, págs. 76, 78, Nauta.
“Em 1012, os judeus foram expulsos de Mainz, e em 1096, com a primeira cruzada, comunidades inteiras foram massacradas. Centenas de milhares de judeus morreram… As cruzadas seguintes (1146 e 1189) intensificaram a onda de massacres e terror… Em 1391, os massacres atingiram o auge da crueldade, incitados pela agitação antissemita de Ferrant Martínez, arcediago da catedral de Sevilha. Estima-se que 60.000 judeus foram mortos… Durante o mandato do grande inquisidor Torquemada, foram processadas, executadas e punidas 114.401 pessoas, entre judeus, conversos e hereges… Em 1616, sob o imperador Susneyos, a comunidade judaica foi acometida por um massacre terrível: seu reino foi destruído e dois terços de sua população foram mortos ou forçados à conversão ao cristianismo” – Apartes de Reflexiones y Trasfondo, publicações da Tribuna Israelita, art. “Los Ashkenazitas, Sfarad II y Los judíos de Etiopía” (Disponível em sinagogas).
Também os cristãos fiéis que não quiseram se unir à maioria e persistiram em “defender a fé uma vez dada aos santos” foram terrivelmente perseguidos, maltratados e cruelmente exterminados (Judas 1:3).
“Muitos foram os que recusaram as doutrinas falsas da Igreja… Esses foram chamados de ‘hereges’ e foram perseguidos ferozmente pela Igreja Católica Romana. Um dos documentos que ordenou tal perseguição foi o desumano Ad Extirpanda, editado pelo Papa Inocêncio IV. Esse documento declarava que os hereges deveriam ser tratados como serpentes venenosas. Sacerdotes, reis e membros civis do sistema romano foram convocados a unir-se a essa cruzada guerreira. O documento afirmava que qualquer propriedade confiscada dos hereges seria concedida como posse com título legal, e além disso, prometia a remissão de todos os pecados como recompensa por matar um herege” – Ralph Woodrow, Babilonia Misterio Religioso, pág. 162.
“A princípio, o Papa Inocêncio III tentou converter os albigenses. Para isso, enviou como missionários os monges cistercienses e incentivou o espanhol Santo Domingo, que em 1205 percorreu toda a região. O esforço foi em vão… Esse fracasso fez Inocêncio decidir convocar uma cruzada contra os albigenses e solicitar a Filipe que confiscasse as posses do conde herege… A campanha começou com o ataque à cidade de Béziers e o massacre de seus habitantes. ‘Matem todos; Deus reconhecerá os seus’, era o lema do representante papal, Fernando Amalric” – Historia Universal, tomo 9, pág. 37, Nauta.
Inquisição Romana
Os albigenses receberam esse nome por estarem estabelecidos na região francesa de Albi. Embora não estivessem totalmente livres de erros herdados da tradição, eram caracterizados por uma vida humilde e consagrada à vontade de Deus. (Nota histórica referente aos albigenses).
“Em 1232, o Papa Gregório IX criou a Inquisição Romana como uma organização repressiva dotada de tribunais especiais para buscar e julgar os hereges, apoiando-se principalmente na ordem dos frades dominicanos. Já em 1223, confiara a eles o total extermínio dos albigenses, que foram cruelmente perseguidos, capturados, levados a julgamento e queimados na fogueira… Ao final do século XII, já não havia rastro de heresia” – Historia Universal, tomo 9, pág. 38, Nauta.
“Sabei que o interesse da Santa Sé e os de vossa coroa – escrevia o Papa Martinho V – vos impõem o dever de exterminar os hussitas. Estes ímpios se atrevem a proclamar princípios de igualdade. Sustentam que todos os cristãos são irmãos… Sustentam que Cristo veio à Terra para abolir a escravidão e chamam o povo à liberdade… Dirigi vossas forças contra a Boêmia. Matai, fazei desertos em qualquer parte, pois nada poderia ser mais agradável a Deus e mais útil à causa dos reis do que o extermínio dos hussitas” – Papa Martinho V, Bula dirigida ao rei da Polônia, 1427.
Os hussitas eram seguidores da doutrina de Juan Hus, sacerdote, teólogo e reitor da Universidade de Praga, que, na tentativa de reformar a Igreja, foi condenado e executado na fogueira no Concílio de Constança, em 6 de julho de 1415 – Historia Universal, tomo 9, págs. 112-113, Nauta; El Conflicto de los Siglos, págs. 104-128.
“Um indivíduo podia ser penalizado por não frequentar a igreja, ou uma mulher ser açoitada por realizar tarefas domésticas aos domingos… As leis civis apoiavam a autoridade dos tribunais eclesiásticos, e por isso uma pessoa excomungada podia ser proibida, encarcerada ou até queimada viva, caso fosse considerada herege“ – Historia Universal, tomo 9, pág. 19, Nauta.
“A restauração do catolicismo, promovida pelo cardeal Reginald Pole em 1554, desencadeou uma campanha de perseguição sem precedentes na história da Inglaterra. Mais de 300 pessoas foram queimadas por suas crenças religiosas, principalmente no sul do país, sendo em sua maioria humildes camponeses” – Historia Universal, tomo 10, pág. 71, Nauta.
“No Dia de São Bartolomeu, em 1572, houve um massacre sangrento em Paris, no qual cerca de dez mil protestantes huguenotes foram mortos. O rei francês foi à missa oferecer graças solenes pela morte de tantos hereges. A corte papal recebeu a notícia com grande alegria, e o Papa Gregório XIII foi à igreja de São Luís agradecer pela vitória! Ele ordenou ainda que fosse cunhada uma moeda comemorativa do acontecimento“ – Ralph Woodrow, Babilonia Misterio Religioso, pág. 167 (ver também: El Conflicto de los Siglos, págs. 315-316).
Moeda de São Bartolomeu
O Papado Exterminou Milhões de Cristãos
Todavia, a grande quantidade de referências citadas mostra que faltariam centenas de páginas para descrever em detalhe a crueldade e a intolerância deste temível império. Muitos milhares de cristãos foram exterminados quando o bispo de Roma mandou matar seus irmãos simplesmente porque preferiam obedecer a Deus, e não aos homens.
A Inquisição, as cruzadas, as perseguições contra os valdenses e os albigenses, o extermínio na Boêmia, a matança na noite de São Bartolomeu, as catacumbas, as máquinas de tortura, as fogueiras, a morte, a desolação – toda a história confirma o cumprimento das palavras inspiradas por Deus muitos séculos antes:
Daniel 8:23-24 – “Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo“
Conclusão: Nasce um Império Temido o Papado
A trajetória que percorremos mostra de forma clara como nasceu o império temido, o papado. A Bíblia e a Historia revela o desenvolvimento do poder papal desde suas origens nas ruínas do Império Romano até sua ascensão na Europa medieval. Vimos como alianças estratégicas, perseguições religiosas e a utilização de forças seculares permitiram que o papado eliminasse obstáculos e consolidasse sua autoridade sobre reis e povos.
Aprofundamos as raízes históricas e proféticas desse processo, confirmando o cumprimento preciso das palavras registradas no livro de Daniel. Este império, embora religioso em sua aparência, revelou-se uma potência política de alcance global, moldando o curso da história com impressionante fidelidade ao que fora predito séculos antes.
Introdução Imagine um relógio suíço. Cada engrenagem, cada ponteiro, cada mola foi cuidadosamente projetada para funcionar em perfeita harmonia. Agora, imagine algo infinitamente mais complexo:
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