Quando refletirmos sobre “O Mais Grave Ataque: O Vigário de Cristo“, investigaremos uma crise espiritual que se desenrola desde o Éden até os nossos dias. Vamos analisar como a rebelião contra a autoridade de Deus afetou o céu, a Terra e o coração humano, culminando em uma tentativa ousada de substituir Cristo em sua função celestial como único Mediador. Estudaremos como a Palavra de Deus revela esse engano com clareza, destacando os esforços para usurpar a posição de nosso Salvador e como profecias bíblicas apontam para esse movimento. Ao longo do texto, veremos quem é esse “homem do pecado“, o que significa a apostasia predita por Paulo, e como essas revelações nos convidam a reafirmar nossa fé na suficiência de Jesus Cristo.
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A Queda do Homem
Quando Deus criou Adão e Eva, advertiu-os sobre o perigo que o pecado traria, dizendo: “De toda árvore podereis comer, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque o dia que dela comerdes, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17). Quando desobedeceram à vontade de seu Criador, o coração do Pai celestial foi profundamente entristecido, pois a Lei não podia ser revogada, e seus filhos haveriam de morrer. “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) eram as palavras que ressoavam na mente de Adão e sua mulher, quando, com medo, se esconderam da presença de Deus (Gênesis 3:8-10). Que momento terrível! Deus os havia criado para que fossem seus filhos, havia-lhes dado tudo de que necessitavam, mas, em vez de correrem para seus braços de amor em busca de auxílio, afastaram-se dele envergonhados.
A tristeza e a dor espalharam-se pelo céu. O Pai celestial se encontrava em um dilema: de um lado, sua Lei e sua Justiça exigiam a morte do pecador; do outro, seu Amor e sua terna Misericórdia intercediam pela vida do ser humano. Foi então que o Criador manifestou a única alternativa possível: entregar a vida de Seu Filho Unigênito para pagar a condenação e preservar a existência de seus filhos. Ele haveria de deixar sua divindade e tornar-se homem, para morrer no lugar da raça caída. Prometeu à mulher que, de sua descendência, nasceria um Salvador, o qual pisaria a cabeça da serpente que a havia levado ao pecado (Gênesis 3:15).
A Promessa de Redenção
O profeta Isaías declarou:
Isaías 9:1,6 – “Mas a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida… porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz…“
Isaías 53:1,5,7,9 – “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?… Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados… como um cordeiro foi levado ao matadouro… ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca“
Que maravilhoso amor! O Filho de Deus haveria de se entregar à dor e ao sofrimento, para que seus filhos pudessem ser resgatados da morte! O Justo padeceria pelos injustos, para que, por meio dele, fossem feitos justiça de Deus (1 Pedro 3:18; 2 Coríntios 5:21). Somente Ele poderia pagar esse preço, pois só o Autor da vida vale mais do que todas as criaturas juntas. Os apóstolos relatam o cumprimento dessa profecia:
Filipenses 2:5-8 – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz“
Atos 8:32-35 – “… Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca… De quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus“
Efésios 5:1-2 – “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave“
1 Pedro 1:18-20 – “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós“
A Missão de Cristo Não Terminou Aqui na Terra
Ainda que Jesus Cristo tenha morrido para pagar a condenação do nosso pecado, sua missão não terminou na cruz. Seu sacrifício foi apenas o início da obra que ele prometeu realizar por nós. Assim afirma o apóstolo Paulo:
Romanos 5:8-10 – “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida“
Não somos salvos apenas pela morte de Cristo; também somos salvos por sua vida, por sua ressurreição! Se Jesus não tivesse ressuscitado, sua morte teria sido em vão, pois era necessário que ele ascendesse aos céus para apresentar-se diante do Pai celestial como nosso Advogado, Intercessor e Sumo Sacerdote:
1 João 2:1 – “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo“
Hebreus 8:1-2 – “Ora, a suma do que temos dito é que temos um Sumo Sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem“
A Bíblia é clara: apenas Jesus Cristo pode ser nosso Sumo Sacerdote e Mediador. Somente ele morreu por nós, traspassou os céus e assentou-se no Templo de Deus como nosso intercessor.
O Vigário de Cristo
Usurpando o Lugar de Cristo
Apocalipse 13:6 e Daniel 8:11 previram que o papado haveria de se engrandecer diante do Príncipe dos exércitos, “A Jesus… Deus o elevou com sua destra a Príncipe e Salvador” (Atos 5:30-31; ver também Daniel 9:25 e Colossenses 2:8-10), e lançaria por terra o lugar do Santuário – indicando que esse poder tentaria usurpar o lugar de Cristo, seu ministério intercessor e sua posição no Santuário celestial. As seguintes declarações da Igreja Católica Romana e da história falam por si quanto ao cumprimento dessa profecia:
“Apenas o Papa pode ser chamado vigário de Cristo… por isso o Papa está coroado com uma coroa tripla, como rei do céu, da terra e das regiões inferiores… O Papa é como se fosse Deus sobre a terra” – Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, tomo VI, págs. 25-29, citado em Comentário Bíblico Adventista, tomo 4, pág. 857
A fotografia mostra o símbolo oficial do Papado, observe a coroa tripla sobre as chaves
“O Papa é infalível quando decide sobre doutrina de fé ou de moral e manda que seja aceita por toda a igreja… Sua voz é a voz de Cristo” – Catecismo Católico, pág. 94, Herder
“O Papa materializava suas reflexões nas ‘bulas’, e como vigário de Cristo, somente ele tinha o poder de conceder a absolvição para os pecados mais graves” – História Universal, tomo 9, pág. 19, Nauta
“… o Papa era o vigário de Cristo, a interseção entre o céu e a terra” – Idem, pág. 96
O que é um “vigário”?
Muitas vezes se assegura que o Papa é “o vigário de Cristo“, e o que é um vigário? De acordo com o Diccionario Enciclopédico Terranova, um vigário é alguém “que tem a posição de outro ou o substitui” (pág. 1476). Pretensão papal tão temida era o que tinha em mente o apóstolo São João quando escreveu: “E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias… E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (Apocalipse 13:5-6).
A Bíblia é enfática ao ensinar que um homem blasfema quando se faz igual a Deus ou quando pretende perdoar os pecados cometidos contra ele: “Eu e o Pai somos um… os judeus pegaram então em pedras para apedrejá-lo… não é por alguma boa obra que queremos apedrejar-te, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:30-33); e também: “Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Marcos 2:3-7).
Nenhum dos apóstolos jamais pretendeu ocupar o lugar de Cristo, nem sequer depois de sua ascensão ao céu. João o reconheceu como “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Apocalipse 17:14). Jamais se escutou deles pretensões de grandeza, poder ou infalibilidade. Pelo contrário, reconheciam sua debilidade e sua contínua dependência do poder de Cristo. Paulo, por exemplo, expressou em uma oportunidade: “sou o menor de todos os santos” (Efésios 3:8); e Pedro, com o mesmo espírito de humildade, apresentou-se como “servo e apóstolo de Jesus Cristo” (2 Pedro 1:1). É importante destacar que Pedro não disse ser o “vigário” ou substituto de Cristo, mas sim seu “servo“.
Pedro, a Pedra Principal?
O Senhor Jesus Cristo, falando a Pedro, declarou: “E eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do Hades não a dominarão. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16:18-19). Alguns, interpretando mal estas palavras, têm ensinado que o Papa, como “sucessor de Pedro“, tem autoridade para “ligar e desligar” o que ele deseje em assuntos de doutrina, fé e prática. Será verdade que o Papa está autorizado para mudar a verdade pelo erro, a “fé que foi dada aos santos” (Judas 1:3,4) e Pedro pelas “fábulas” (2 Timóteo 4:2-5)?
Quando os discípulos escutaram que Jesus disse a Pedro: “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus“, ficaram confusos e, aproximando-se de Jesus, lhe perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?” (Mateus 18:1). Aos quais respondeu que se desejavam entrar no reino dos céus todos deviam tornar-se como um menino; e para que não deixasse dúvida de que o poder de ligar e desligar não era somente de Pedro, disse Jesus a todos: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).
Todos os Apóstolos Eram Fundamentos para Nós
A Palavra de Deus explica que Pedro, igualmente aos demais apóstolos e profetas, foi colocado como fundamento para nós, mas apenas para ensinar a verdade de Jesus Cristo, que é, na realidade, a Pedra principal sobre a qual ele e os demais apóstolos foram colocados:
Efésios 2:19-20 – “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina“
O apóstolo Pedro não ousou dizer: “Eu sou Pedro. Fui nomeado por Jesus como seu vigário, portanto, venham a mim, confessem seus pecados e eu os absolverei”. Nunca pretendeu ser infalível nem ter a mesma autoridade de Jesus Cristo; antes bem, ao ser cheio do Espírito Santo, declarou:
Atos 4:8,11-12 – “Ele é a pedra… a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos“
1 Pedro 2:5 – “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo“
O Testemunho dos Profetas e dos Apóstolos
A Bíblia proclama que Jesus Cristo colocou um firme fundamento sobre o qual nós temos de ser edificados: sobre o testemunho dos profetas e apóstolos. De maneira nenhuma nos autoriza a ser edificados sobre seus sucessores, muito menos se estes têm-se desviado da santa doutrina.
Se levarmos em conta a autoridade do apóstolo Pedro em assuntos de doutrina e reconhecermos a unidade das Escrituras com respeito ao único e suficiente Sumo Sacerdócio de nosso Senhor Jesus Cristo no Santuário celestial, podemos concluir então que a pretensão do Papa de ser “o vigário de Cristo” não é mais que um engano para separar o mundo de Deus e de sua verdade. Este título, que em latim se escreve “Vicarivs Filii Dei“, é por sua vez o assombroso cumprimento das palavras que o profeta de Patmos escrevera quase 2000 anos atrás:
Apocalipse 13:18 – “Quem tem, pois, inteligência, calcule o número da besta; porque seu número é o que forma as letras do nome de um homem, e o número da besta é seiscentos e sessenta e seis” (versão Félix Torres Amat)
Este título cumpre perfeitamente com os requisitos apresentados pelo contexto profético: é um nome de blasfêmia, é um nome romano, está em latim (seu idioma oficial), decodificado segundo o valor dos números romanos e identifica a um homem (v. Esta aplicação foi descoberta e apresentada no período da Reforma pelo protestante Andreas Helwig (1572-1643). L. E. Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers, tomo 2, págs. 605-608. A tradução literal deste título em latim é “Vicário do Filho de Deus“.
O Testemunho de São Paulo
O apóstolo era um assíduo estudante das profecias bíblicas e conhecia especialmente a que se refere ao capítulo 7 do livro de Daniel. Sabia que o Filho do Homem não poderia vir sem que antes se houvesse manifestado o poder do chifre pequeno, que por sua vez era “detido” pela influência mundial que em sua época tinha o Império Romano (Daniel 7:23-27).
A passagem seguinte resume o que ele entendia sobre este poder e sua obra:
2 Tessalonicenses 2:1-11 – “Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele… Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus… Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira“
A Apostasia Advertida por Paulo
O termo “apostasia“, usado aqui por Paulo, tem o mesmo sentido da frase “cairá por terra a verdade” usada por Daniel ao descobrir a obra do chifre pequeno (Daniel 8:11,12), pois esta palavra significa literalmente “mudar de opinião ou de doutrina” (Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, pág. 82). Isto é confirmado pelo apóstolo ao dizer que este poder, valendo-se de “feitos poderosos, sinais e falsos milagres“, virá “com todo o engano da injustiça para os que perecem“.
O título “o homem de pecado” pode ser traduzido textualmente como “o homem sem lei“. A palavra grega usada aqui é “anomías” (ajnomiva), e pode ser traduzida como “transgressão da lei” (Léxico Mejorado de Strong, 458). O prefixo a (a) significa “sem” e nomos (novmo) significa “lei” (Léxico Mejorado de Strong, 3551). Isso fica ainda mais claro ao observarmos que a palavra aparece como “infração da lei” em 1 João 3:4, na versão RVR95.
Segundo essa descrição, esse poder se levantaria contra Deus, usurparia sua autoridade e atentaria contra sua santa lei, algo que coincide com o que Daniel diz do chifre pequeno: “e pensará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).
O que a Enciclopédia Católica Diz?
A Enciclopédia Católica afirma:
“O Papa é como se fosse Deus sobre a Terra, único soberano dos fiéis de Cristo, chefe dos reis, tem plenitude de poder, a ele tem sido encomendada pelo Deus onipotente a direção, não somente do reino terrenal, mas também do reino celestial. O Papa pode modificar a lei divina, já que seu poder não é de homem, mas de Deus, e atua como vice-regente de Deus sobre a Terra com o mais amplo poder de ligar e desligar a suas ovelhas” – Lucio Ferraris, Prompta Bibliotheca, tomo VI, art. “Papa II”, págs. 25-29
Como consequência da obra do papado, o segundo mandamento foi riscado, o quarto modificado e o décimo dividido em dois. Isso pode ser confirmado ao comparar os Dez Mandamentos em sua Bíblia (Êxodo 20:3-17) com os que aparecem em qualquer catecismo católico.
O título “filho da perdição” confirma que este poder é um falso sistema de apostolado cristão, e não um poder incrédulo, judeu ou pagão. Esse é o mesmo título que Jesus usou para referir-se a Judas, o apóstolo que o traiu (João 17:12).
A frase “assenta-se no templo de Deus, fazendo-se passar por Deus” é uma prova direta de que esse poder tentaria usurpar a autoridade e as funções sacerdotais de Cristo. Segundo a Bíblia, é Jesus quem está sentado no templo celestial: “Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem” (Hebreus 8:1-2).
O Testemunho de Martinho Lutero
“Oh! Quanto me custou, apesar de que me sustentasse na Santa Escritura, convencer-me de que era minha obrigação encarar sozinho o Papa e apresentá-lo como o Anticristo! Quantas foram as tribulações do meu coração! Quantas vezes fiz a mim mesmo a mesma pergunta que ouvi frequentemente dos lábios dos papistas! Somente tu és sábio? Todos os demais estão errados? O que acontecerá se, ao final de tudo isto, tu estás errado e envolves no engano tantas almas que serão condenadas por toda a eternidade? Assim lutei contra mim mesmo e contra Satanás, até que Cristo, por Sua Palavra infalível, fortaleceu meu coração contra essas dúvidas” – Martyn, págs. 372, 373, citado em O Grande Conflito, págs. 152, 153
“O Papa… quer apagar a luz do Evangelho destinada a iluminar o mundo. É, então, o Anticristo predito por Daniel, pelo Senhor Jesus Cristo, Pedro, Paulo e o Apocalipse” – L’Épanouissement de la Pensée de Luther, pág. 316, citado em El Sentido de la Historia y la Palabra Profética, tomo 1, pág. 303, Antolín Diestre Gil, Editorial Clie
Conclusão: O Mais Grave Ataque O Vigário de Cristo
Em suma, o presente artigo analisou a relação entre o conceito de “imagem de Deus” na tradição bíblica e a valorização da vida humana ao longo da história, destacando como essa noção influenciou a visão do ser humano na Antiguidade, na Idade Média e na modernidade. Observou-se que, apesar das diferentes interpretações e aplicações, a ideia de que o ser humano possui dignidade por ser portador da imagem divina permaneceu como um fundamento ético importante em diversas épocas. Ao refletir sobre essas transformações, compreendemos melhor como a valorização da vida humana, embora sujeita a mudanças culturais e filosóficas, encontra um ponto de continuidade na convicção de que o ser humano tem valor intrínseco por refletir o Criador.
Introdução A Bíblia ensina que as duas ressurreições que ocorrerão na volta de Jesus dividirão a humanidade entre salvos e condenados, mas será que esses
Introdução Quando refletirmos sobre "O Mais Grave Ataque: O Vigário de Cristo", investigaremos uma crise espiritual que se desenrola desde o Éden até os nossos
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