Introdução
Em “Os Estados Unidos na Profecia – Parte 2“, exploraremos como os eventos finais da história mundial envolverão diretamente a atuação desta nação diante das profecias bíblicas. Analisaremos seu papel profético em Apocalipse 13, a aliança com o poder papal e o surgimento de uma perseguição aos que permanecem fiéis aos mandamentos de Deus. Vamos investigar como os Estados Unidos será um agente de opressão religiosa global, e quais implicações isso terá para os servos de Deus. Veremos também sobre a Marca da Besta e o Selo de Deus no contexto profético. Ao longo deste estudo, traremos à luz textos bíblicos e evidências históricas que nos ajudarão a entender o que realmente significa quando essa potência mundial “fala como um dragão“.
Sugiro a Leitura Prévia:
Recapitulação
Na primeira parte deste tema, concentramos nossa atenção na identificação da segunda besta de Apocalipse 13. Agora, nos deteremos na maneira como essa nação conseguirá que o mundo entregue seu poder ao papado. Para obtermos um entendimento claro desta etapa da profecia, analisaremos detalhadamente cada versículo:
Os Estados Unidos na Profecia e a Voz de Dragão
Apocalipse 13:11 – “Depois vi outra besta que subia da terra. Tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como um dragão“
O texto revela que os nobres atributos de cordeiro, que caracterizaram os Estados Unidos durante seus primeiros anos de existência, serão finalmente ofuscados quando essa nação começar a falar como um dragão. Mas o que significa “falar como um dragão“? O capítulo 12 de Apocalipse nos oferece algumas pistas:
Apocalipse 12:9,13,15 – “E foi lançado fora o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o qual engana ao mundo inteiro. Foi lançado à terra e seus anjos foram lançados com ele… Quando o dragão viu que tinha sido lançado à terra, perseguiu à mulher que tinha dado à luz ao filho varão… E a serpente lançou de sua boca, após a mulher, água como um rio, para que fosse arrastada pelo rio“.
Essa passagem declara que o dragão é Satanás, e que a maneira como ele se expressa é por meio da perseguição, simbolizada pela água lançada de sua boca. As águas representam as multidões (Apocalipse 17:15), que aqui são enviadas contra a mulher, símbolo da igreja fiel (Apocalipse 19:7-8; Efésio 5:25-27). O sentido do texto é claro: a fala do dragão representa a perseguição promovida por Satanás contra a Igreja de Cristo. Portanto, o fato de a profecia afirmar que a segunda besta falará como dragão indica que, assim como o papado, os Estados Unidos imporão alguma legislação que resultará na perseguição dos servos fiéis de Deus.
O Fogo do Céu
Apocalipse 13:12,13 – “Exerce toda a autoridade da primeira besta em presença dela, e faz que a terra e seus habitantes adorem à primeira besta, cuja ferida mortal foi curada. Também faz grandes sinais, de tal maneira que inclusive faz descer fogo do céu à terra diante dos homens“
A profecia afirma que essa nação realizará grandes sinais com o propósito de levar o mundo inteiro a adorar o papado. Esses sinais serão tão extraordinários que até fogo do céu cairá à terra diante das pessoas. Mas esse fogo será literal? Estaria se referindo a bombardeios ou a uma guerra nuclear? O segundo livro dos Reis nos ajuda a entender melhor esse simbolismo:
2 Reis 1:10 – “Elías respondeu ao capitão de cinquenta: -Se eu sou homem de Deus, que desça fogo do céu e te consuma com teus cinquenta homens. E desceu fogo do céu que o consumiu a ele e a seus cinquenta homens“
O profeta Elias fez cair fogo do céu para provar que era um homem de Deus. O fato de algo semelhante ser dito sobre os Estados Unidos indica que essa nação afirmará agir em nome de Deus, apoiada por sinais sobrenaturais que confirmarão tal alegação. O mundo inteiro será levado a crer que os Estados Unidos estarão cumprindo a vontade divina ao ordenar a entrega de poder ao papado. É por isso que o Apocalipse a chama de “o falso profeta“:
Apocalipse 19:20 – “A besta foi lançada, e com ela o falso profeta que tinha feito adiante dela os sinais com as quais tinha enganado aos que receberam a marca da besta e tinham adorado sua imagem…“
Uma Imagem da Primeira Besta
Apocalipse 13:14-15 – “Engana aos habitantes da terra com os sinais que se lhe permitiu fazer na presença da besta, dizendo aos habitantes da terra que lhe façam uma imagem à besta que foi ferida de espada e reviveu. Se lhe permitiu dar vida à imagem da besta, para que a imagem falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse“
Observe que a imagem da besta é uma entidade distinta das duas bestas anteriores e surge como resultado das concessões feitas pela segunda besta aos habitantes da terra. O que representa essa imagem? Considerando que uma imagem é uma cópia de um original, isso significa que, como resultado dos acordos firmados entre os Estados Unidos e as demais nações da Terra, surgirá um movimento com características opressivas semelhantes às do papado. A própria passagem evidencia isso ao afirmar que a imagem, assim como a igreja medieval, ordenará a morte de todos os que não se submeterem aos seus decretos.
A primeira besta surgiu da união ilícita entre a Igreja e o Estado. O contexto desta passagem revela que essa situação se repetirá, pois apresenta os Estados Unidos se associando com os reis da Terra para legislar sobre assuntos de natureza religiosa.
Levando em conta que o poder representado pela imagem da besta é semelhante ao da primeira besta (o papado), e que a religião oficial dos Estados Unidos é o protestantismo, podemos concluir que esse sistema opressivo mundial surgirá da união ilícita entre a Igreja protestante e o governo dos Estados Unidos. É triste ter que dizer isso, pois eu mesmo sou protestante, mas é o que o Senhor revelou que acontecerá quando os membros das igrejas se unirem ao mundo em seu esforço de converter a humanidade. No entanto, é importante esclarecer que esse grupo de protestantes não incluirá os filhos sinceros de Deus, pois estes sairão de entre eles e se unirão ao remanescente fiel.
Os Estados Unidos na Profecia: Impõe a Marca da Besta
A Natureza Simbólica da Marca da Besta
Apocalipse 13:16-17 – “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, se lhes pusesse uma marca na mão direita ou na testa, e que nenhum pudesse comprar nem vender, senão o que tivesse a marca ou o nome da besta ou o número de seu nome“
Muito se especulou a respeito da marca da besta. Alguns acreditam que seja o código de barras, utilizado para identificar produtos por laser. Outros, que se trata de um microchip que futuramente será implantado na testa ou na mão de cada ser humano.
Quem está com a razão? Primeiramente, devemos lembrar que o Apocalipse é um livro simbólico, e que cada elemento descrito representa algo real e tangível. Também devemos considerar que a marca imposta pertence à primeira besta – o papado. O que teriam a ver os códigos de barras ou os microchips com questões religiosas ligadas ao papado? Obviamente, nada.
O Selo de Deus e sua Relação com a Obediência
O que o texto realmente mostra é os Estados Unidos promovendo a imposição de uma “marca” de origem católica na testa ou na mão de todos os habitantes da Terra. Mas em que consistirá essa marca? Para descobrir, devemos primeiramente compreender em que consiste o selo de Deus, pois este é apresentado em oposição à marca da besta e é colocado na testa daqueles que permanecem fiéis a Deus:
Apocalipse 7:2-4 – “Vi também outro anjo, que subia da nascente do sol e que tinha o selo do Deus vivo. Clamou com grande voz aos quatro anjos a quem se lhes tinha dado o poder de fazer dano à terra e ao mar, dizendo: ‘Não danifiqueis à terra nem ao mar nem às árvores até que tenhamos selado em suas frontes aos servos de nosso Deus’. E ouvi o número dos selados: cento e quarenta e quatro mil selados de todas as tribos dos filhos de Israel“
O Selo de Deus na Testa dos 144 mil
A seguinte passagem revela com clareza em que consistirá esse selo que os 144 mil receberão em suas testas:
Apocalipse 14:1 – “Depois olhei, e vi que o Cordeiro estava de pé sobre o monte de Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que tinham o nome dele e o de seu Pai escrito na testa“
Os Sacerdotes e o nome: Santidade a Jeová
O nome do Cordeiro e o de seu Pai! O selo de Deus consiste em ter o nome de Deus na testa. Essa imagem remete ao selo colocado sobre a testa dos sumos sacerdotes no Antigo Testamento:
Êxodo 28:36-38 (RVR60) – “Farás, ademais, uma lâmina de ouro fino, e gravarás nela como gravação de selo: SANTIDADE A JEOVÁ. E a porás com um cordão de azul, e estará sobre a mitra; pela parte dianteira da mitra estará… e sobre sua fronte estará continuamente, para que obtenham graça diante de Jeová“
É importante notar que esse selo era fixado com um “cordão de azul“. Esse era o único meio pelo qual o selo podia permanecer sobre a testa do sumo sacerdote. E o que representa esse cordão de azul? A própria Palavra de Deus nos responde:
Números 15:37-40 – “Jeová falou a Moisés e lhe disse: ‘Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que façam franjas nas bordas de suas vestes, pelas suas gerações; e ponham em cada franja das bordas um cordão de azul. Levareis essas franjas para que, ao as verdes, vos lembreis de todos os mandamentos de Jeová… Assim vos lembrareis e cumprireis todos os meus mandamentos, para que sejais santos diante de vosso Deus’“
O Cordão Azul Lembrava da Observância dos Mandamentos
O fato de o cordão de azul lembrar a observância dos mandamentos de Jeová, e de este ter sido o meio ordenado por Deus para sustentar Seu nome, é uma clara explicação de que a maneira como os fiéis de Deus, no tempo do fim, terão “o nome de Jesus e o de seu Pai escrito na testa” será pela observância de todos os mandamentos divinos. Jesus ensinou essa mesma verdade ao prometer o Espírito Santo a seus discípulos:
João 14:21,23 – “O que tem meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e o que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele… O que me ama, minha palavra guardará; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos morada com ele“
O Selo de Deus e a Obediência Divina
Com essa base, releiamos a passagem dos 144 mil, junto com a confirmação dada pelo verso 14 do mesmo capítulo:
Apocalipse 14:1,12 – “Depois olhei, e vi que o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que tinham o nome dele e o de seu Pai escrito na testa… Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus“
Agora que entendemos que a obediência aos mandamentos de Deus, mediante a fé, constitui a essência do selo divino – e que este é o oposto da marca da besta – podemos concluir que a marca da besta representa a obediência e submissão ao papado, expressa na observância de suas leis, mandamentos e decretos.
Mas quais seriam esses mandamentos? Ao compararmos os Dez Mandamentos como aparecem na Bíblia (Êxodo 20:3-17) com aqueles apresentados no catecismo católico, percebemos que, essencialmente, apenas um mandamento – “Lembra-te do sábado para o santificar” – pode se tornar o ponto central do conflito profético. Os demais mandamentos, como “Não terás outros deuses diante de mim“, “Não farás imagens“, “Não tomarás o nome do Senhor em vão“, “Honra teu pai e tua mãe“, “Não matarás“, “Não adulterarás“, “Não furtarás“, “Não dirás falso testemunho” e “Não cobiçarás“, foram mantidos, com pequenas variações (veja o quadro comparativo).
Tabela Comparativa dos 10 Mandamentos
| Os Dez mandamentos de Deus (Santa Bíblia, Êxodo 20:3-17) | Os Dez mandamentos do papado (Catecismo Católico Herder, pág. 190) |
| 1. Não terás outros deuses diante de mim. | 1. Amar a Deus sobre todas as coisas |
| 2. Não te farás para ti imagem esculpida, nem nenhuma semelhança do que esteja acima no céu, nem abaixo na terra… Não te inclinarás a elas, nem as honrarás. | (Apagado, mas implícito no primeiro mandamento segundo as págs. 198 e 199 do mesmo catecismo). |
| 3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão. | 2. Não tomarás o nome de Deus em vão. |
| 4. Lembra-te do dia de sábado para santificar. Seis dias trabalharás e farás toda tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum… porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar, e todas as coisas que neles há, e descansou no sétimo dia; por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou. | 3. Santificarás Domingos e festas: “Deus quer que nos domingos e festas lhe honremos… com a celebração da santa missa. A isso nos obriga a Igreja em nome de Cristo… O que sem motivo justificado não vai a missa nos domingos e festas de preceito, peca gravemente” (Explicação do mandamento segundo as págs. 206, 207 do mesmo catecismo). |
| 5. Honra a teu pai e a tua mãe. | 4. Honrarás pai e mãe. |
| 6. Não matarás. | 5. Não matarás. |
| 7. Não cometerás adultério. | 6. Não cometerás ações impuras. |
| 8. Não furtarás. | 7. Não furtarás. |
| 9. Não dirás falso testemunho contra teu próximo. | 8. Não levantarás falsos testemunhos nem mentirás. |
| 10. Não cobiçarás a casa de teu próximo: não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem seu servo, nem sua criada, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma de teu próximo. | 9. Não desejarás a mulher de teu próximo. 10. Não cobiçarás os bens alheios. |
Sugiro fortemente a leitura mais detalhada do seguinte estudo em relação as diferenças entre os 10 mandamentos:
Os Diferentes Dez Mandamentos
Observe que, em termos gerais, tanto os que receberão a marca da besta quanto os que receberão o selo de Deus professarão guardar os Dez Mandamentos. No entanto, a principal diferença entre os dois será a observância do sábado ou do domingo. Vale lembrar que o domingo não tem sua origem nas Santas Escrituras, mas sim no culto ao deus sol, sendo que a própria Igreja Católica reconhece ter realizado essa mudança (veja-se as últimas páginas do estudo “A Queda da Igreja: Da Luz para as Trevas“).
A observância de um dia ou de outro determinará a quem está sendo prestada obediência: a Deus e Sua Palavra ou ao papa e à sua tradição.
Temos alguma prova de que a controvérsia no conflito final se relaciona especificamente com a observância de um dia de repouso? Claro que sim. Compare as seguintes passagens:
Apocalipse 14:6-10 – “No meio do céu vi voar outro anjo que tinha o evangelho eterno… Dizia em grande voz: ‘Temei a Deus e dai-lhe glória, porque a hora do seu juízo chegou. Adorai àquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas!’… E um terceiro anjo os seguiu, dizendo em grande voz: ‘Se alguém adorar a besta e à sua imagem e receber a marca na testa ou na mão, esse também beberá do vinho da ira de Deus…’“
A própria profecia revela que o ponto central será a adoração e a quem ela é dirigida. Aqueles que adoram a Deus O reconhecem como “aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas“, e demonstrarão isso pela fiel observância do sábado, pois essa passagem é uma citação inspirada no quarto mandamento da Lei de Deus (compare com Êxodo 20:11). Se o ponto de controvérsia sobre a verdadeira adoração estiver centrado no sábado, não é lógico concluir que a adoração ao papado tenha relação direta com a observância do domingo? Não é, então, o falso dia de repouso o sinal ou marca da autoridade da Igreja Romana – “a marca da besta“?
Um Meio Usado para Provar a Fé
Gostaria de deixar claro que, embora o assunto do dia de repouso será o centro da controvérsia, não creio que o sábado em si seja o ponto mais importante. Deus sempre utilizou coisas simples para provar a obediência de Seus filhos. Recorde o caso de Adão e Eva: a prova que determinou o destino da humanidade não consistiu em tentações terríveis e irresistíveis, peregrinações longas ou metas difíceis de alcançar. A prova consistiu, simplesmente, em comer ou não do fruto que Deus havia proibido (Gênesis 2:16,17).
Agora pergunto: era o fruto o mais importante? Claro que não! O que estava em jogo era a obediência. O fruto foi apenas o meio usado por Deus para provar se o homem Lhe seria fiel ou não. A Bíblia diz: “O que é fiel no mínimo também é fiel no muito; e o que é injusto no mínimo também é injusto no muito” (Lucas 16:10).
Todo aquele que, por amor a Deus, obedecer a este mandamento – que, a meu ver, é o menor da Lei – estará guardando perfeitamente os demais mandamentos do Senhor, inclusive aqueles que não estão registrados no decálogo. A observância do sábado ou do domingo será, então, um sinal pelo qual se poderá saber quem está morando no coração de cada indivíduo: se é Jesus Cristo ou o inimigo de Deus (Ezequiel 20:18-20).
A Marca da Besta como Sinal de Obediência ao Papado
Compreendido que a marca da besta é a obediência fiel ao papa, seja em pensamentos ou em ações (marca na testa ou na mão), e que o domingo se constituirá na mais significativa prova de submissão à sua vontade, podemos retomar a análise que vínhamos fazendo sobre o papel que os Estados Unidos exercerão na imposição da autoridade papal:
Apocalipse 13:16-17 – “E fazia que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, se lhes pusesse uma marca na mão direita ou na testa, e que ninguém pudesse comprar nem vender, senão aquele que tivesse a marca ou o nome da besta ou o número do seu nome“
A profecia assegura que todos serão afetados: pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, religiosos e céticos. Não importará o status social ou a condição econômica. Aqueles que se recusarem a receber a marca perderão o privilégio de comprar e vender, terão seu sustento retirado e enfrentarão dificuldades extremas para sobreviver. Alguns serão perseguidos e encarcerados, outros serão sentenciados à pena de morte (v. 15). Cenas tão terríveis como as que o mundo contemplou nas Cruzadas e na Inquisição se repetirão, desta vez impulsionadas pelo interesse dos Estados Unidos em transferir a autoridade mundial ao papado, mediante a imposição do domingo como dia obrigatório de descanso.
O fato de a profecia afirmar que essa nação usará seu poder civil para implementar leis de natureza religiosa indica que o muro de separação entre Igreja e Estado – que os Estados Unidos defenderam desde sua declaração de independência – será finalmente derrubado por alguma lei especial ou por uma emenda constitucional.
Resumo dos Principais Pontos Vistos
A seguir, apresentamos um resumo dos pontos principais abordados neste estudo:
6 Primeiros Tópicos
- O selo de Deus será colocado apenas sobre aqueles que amam a Jesus e ao Pai acima de tudo, evidenciado por uma vida limpa de pecado e pela obediência voluntária a todos os mandamentos, inclusive o sábado.
- Segundo o ex-sacerdote jesuíta Malachi Martin, o pontificado tem trabalhado há anos para estabelecer o primeiro sistema mundial de governo sobre todas as nações.
- Dos três grandes competidores – Vaticano, Estados Unidos e Rússia – restaram apenas dois. A queda do império soviético ocorreu após a “Santa Aliança” entre João Paulo II e Ronald Reagan.
- Em Apocalipse 13, o Vaticano é representado pela besta de sete cabeças e dez chifres, e os Estados Unidos pela besta semelhante a um cordeiro.
- A profecia afirma que o Vaticano governará a Nova Ordem Mundial, com os Estados Unidos como principais aliados nesse propósito.
- Em breve, os Estados Unidos falarão como dragão, impondo leis que resultarão em perseguição aos fiéis de Deus no mundo todo.
6 Próximos Tópicos
- A expressão “fazer descer fogo do céu” simboliza que os Estados Unidos afirmarão agir em nome de Deus, e sinais sobrenaturais sustentarão essa alegação. O mundo será enganado, acreditando que a transferência de poder ao papado faz parte do plano divino. Por isso, a nação também é chamada de “falso profeta“.
- A imagem da besta será um sistema opressor global, fruto da união ilegítima entre igrejas protestantes apostatadas e o governo dos Estados Unidos.
- A marca da besta consiste na obediência às ordens do papado, especialmente na observância do domingo, dia originado no culto ao deus sol e não nas Escrituras.
- Ainda ninguém recebeu a marca da besta. Ela será imposta quando os Estados Unidos abandonarem os princípios constitucionais e exigirem a guarda do domingo por meio de leis coercitivas e persecutórias.
- Enquanto isso, os seguidores do papado receberão a marca da besta, e o povo remanescente de Deus será selado com o Seu selo.
Conclusão: Os Estados Unidos na Profecia – Parte 2
Ao longo deste artigo, exploramos o papel crucial dos Estados Unidos na profecia bíblica, conforme descrito em Apocalipse 13. Observamos como a nação se envolve diretamente na imposição da marca da besta, uma ação que se manifesta por meio da observância das leis e mandamentos do papado, especialmente a imposição do domingo como dia de descanso. A profecia aponta para um cenário onde os Estados Unidos, com seu poder civil, acabariam legislando em favor de uma prática religiosa que submete as pessoas ao controle do papado, levando muitos à falsa adoração.
Em contrapartida, a obediência aos mandamentos de Deus, incluindo a observância do sábado, apresenta-se como o selo do povo fiel, diferenciando-os daqueles que aceitam a marca da besta. A grande luta entre essas duas forças, a obediência ao papado e a fidelidade a Deus, é uma das questões centrais no conflito profético que se desenrola nos últimos tempos. Em última instância, a escolha entre a marca da besta e o selo de Deus será uma questão de lealdade, de quem o ser humano escolhe seguir: o papado e suas tradições, ou Deus e Sua Palavra.
Sugiro a Continuação da Leitura desse Estudo:
Uma resposta